CONTOS DE FADA
Quem cresceu ouvindo contos de fadas percebe os vários benefícios advindos dessa prática. Eles te conduzem a um universo de magia. Não se trata de nenhuma mágica, mágica são para mágicos, mas trata-se sim de magia. Os contos propõem direções, indicam escolhas, possibilitam mudanças de rotas, soluções de conflitos, auxiliando-nos no processo de individuação.
Hoje em dia, muitos contos estão sendo substituídos por celulares e tablets. Para muitas crianças, a leitura é substituída por jogos que não gera nenhuma frustração, pois basta reiniciar o jogo quando se perde e começar uma partida novamente. Triste aquele que não consegue perceber a importância de um conto! É a partir das frustrações que o desenvolvimento acontece. Nos contos, narram-se situações de perdas, medos, frustrações, que são tão importantes para o desenvolvimento psíquico, emocional e espiritual do indivíduo.
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Muitos adultos só conhecem os contos produzidos por Walt Disney. Sem dúvida nenhuma, há um grande mérito nisso pois a Disney popularizou muitas histórias que do contrário não seriam conhecidas. Mas cabe ressaltar que quem lê os contos originais, como o dos Irmãos Grimm por exemplo, logo percebe uma alta dose de realidade. É mais fácil saber que as irmãs da Cinderela, por terem pés grandes demais, não conseguiram calçar o sapatinho de cristal, ao invés de imaginar que elas cortaram partes dos próprios pés na tentativa de se tornar princesa.
Vivenciar tanto situações prazerosas como não prazerosas auxilia a criança a enfrentar os obstáculos da vida de forma plena e satisfatória, pois sentir medo é natural e perder proporciona a ela mais prontidão para confrontar o mundo. Crianças que não tem medo do lobo mau vão ter medo do que? Num mundo repleto de perigos, como sequestros, abusos, violência, aprender a discernir o que é bom e o que é mal torna-se imprescindível.
Muitos pais não leem contos de fadas para seus filhos porque se preocupam se determinada passagem lhes fará mal, justificando que muitos contos relatam acontecimentos cruéis com cenas horrendas que poderiam prejudicar a inocência da criança. Questionam se o lobo mau não tiraria o sono dos filhos. Pensando assim, muitas vezes decidem eliminar os contos, e em consequência disso, impedem o acesso a esse grande mundo interior.
Relatar os contos dando-lhes vida, avivam as crianças com a variedade dos acontecimentos narrados, alimentando sua alma. Por outro lado, quanto mais as privarmos das histórias de dragões e bruxas, tanto mais frágil se tornará sua alma de adulto. Mais tarde, quando as asperezas e as durezas da vida golpearem, lhes faltará o valor e a firmeza aprendidos através dos contos.
Os contos também despertam a criatividade que muitas vezes estão no mais profundo do inconsciente. Aquelas pessoas que estão sempre ocupadas com as tarefas exteriores dificilmente mostram interesses por príncipes e fadas, se é que acreditam que eles existem. Isso se dá porque a linguagem dos contos é mesma de outra natureza, uma linguagem interior, do inconsciente, do mistério, do incompreensível. Em decorrência disso, temos muitos adultos com a capacidade fantasiosa diminuída, ou com reduzida capacidade criativa. A falta de criatividade, como o próprio nome sugere, implica na ausência de ações criadoras, em sentir-se capaz de criar.
Nós nos deparamos ao longo da vida com uma série de pessoas criativas. O que as distingue? Normalmente são pessoas que encontram soluções inusitadas para suas dificuldades, sequer pensadas anteriormente, ou apresentam uma ampla capacidade de imaginar e fantasiar.
Busque na sua infância o quão criativo você era. Se sua resposta foi pouca, é porque de um certo modo você foi vítima de uma educação empobrecida. Muitos adultos que não leram ou ouviam contos de fadas também não os ensinam aos seus filhos. Esses adultos passaram a não acreditar em seu potencial criativo, limitando de igual modo o universo da criança com as quais convive.
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Com isto em vista, sugiro que você leia contos de fada ampliando a capacidade imaginativa e o poder de fantasiar. Olhando para os contos como espelho de seu universo interior, você encontrará uma saída para cada dificuldade que a vida te apresentar. Nesta aproximação entre os mundos interno e externo, quem ganha é você.
Obs. Todas as imagens a seguir foram feitas por adultos, sobre os seus contos de fadas favorito. Nunca é tarde para entrar em contato com os mesmos, confira:
Branca de Neve e os Sete Anões
João e o Pé de Feijão
Chapeuzinho Vermelho
João e Maria
*Texto escrito por: Andréa Olimpio de Oliveira – Psicóloga – Docente do curso de Psicologia da UNIVIÇOSA. Especialista em Arteterapia e Expressões Criativas, Psicossomática e Psicologia do Desenvolvimento Humano. Mestre em Psicologia pela UFJF e Doutoranda em Ciência da Religião pela UFJF.
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