* Por Maressa Fonseca e Liz Valente.
As reflexões sobre o habitar constantemente permeiam o campo da Arquitetura, tanto nos estudos sobre o tema quanto na prática projetual. Projetar uma habitação é investigar as diversas possibilidades da vida humana. É lidar com anseios, desejos, sonhos e necessidades de pessoas em constante mutação. A casa é uma manifestação dos anseios do homem, seu ponto de referência e de segurança, seu lugar confiável para sonhar.
Ao longo da história, os arquitetos estiveram comprometidos com este desafio de projetar o local para o homem habitar. Diversos projetos representam hipóteses interessantes e inovadoras sobre esse processo. É o caso do projeto da Casa NA, realizado pelo arquiteto Sou Fujimoto, no Japão.
A casa transparente de 85 metros quadrados contrasta com as edificações densas do entorno. Associado ao conceito de viver dentro de uma árvore, o espaço interior é composto por 21 placas individuais, situadas em várias alturas, que satisfazem o desejo de um cliente que quer viver como nômade em sua própria casa.
O arquiteto japonês Sou Fujimoto, afirmou o seguinte sobre o conceito deste projeto: “O ponto intrigante de uma árvore é que esses lugares não são hermeticamente isolados, mas conectados uns aos outros em sua relatividade única. Ouvir a voz de alguém de cima para baixo, pular para outro galho e conversar entre ramos diferentes. Esses são alguns dos momentos de riqueza encontrados em uma vida espacialmente densa”.
O projeto da Casa NA pode ser considerado como uma provocação e um desafio sobre o processo de habitar, uma vez que rompe com concepções tradicionais e com o senso comum acerca de como uma residência deveria se organizar e como ela poderia parecer.
No curso de Arquitetura e Urbanismo da Univiçosa, os estudantes também são desafiados a romper com o senso comum ao refletir sobre a habitação. É nesse sentido que propomos o Desafio Casa Cubo como primeiro exercício projetual a ser realizado pelos alunos matriculados na disciplina ARQ 115 – Projeto Arquitetônico 1.
Neste desafio, os estudantes desenvolveram a ideia conceitual de uma edificação cujos limites máximos deveriam estar dentro da dimensão de um cubo de 8m x 8m x 8m. Alguns resultados deste desafio podem ser observados através das maquetes feitas pelos estudantes, que demonstram a variedade de abordagens e significados que os mesmos atribuíram o sentido do habitar.
O mercado de trabalho para o arquiteto e urbanista é sempre movimentado, tendo em vista que a profissão pressupõe versatilidade.
Fontes de informações:
Casa NA / Sou Fujimoto Architects. Disponível em <https://www.archdaily.com.br/br/956304/casa-na-sou-fujimoto-architects>. Acesso em 10 de março de 2022.
*Maressa Fonseca – arquiteta e urbanista, professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da Univiçosa em disciplinas das áreas de História e Projeto Arquitetônico. Atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado investigando os modos de morar na habitação estudantil universitária.
*Liz Valente – Arquiteta e Urbanista e mestre em Arquitetura pela UFV. Em seu mestrado ela investigou as relações entre arte e arquitetura no espaço do museu de arte contemporânea. Ela também é autora de peças de teatro, desenhista e artista de diversas mídias.
Ei, quer receber conteúdos exclusivos da Univiçosa? clique aqui!
Os modos de morar e a Arquitetura
Você sabe o que é abstração artística?
Paisagismo: saiba tudo sobre a arquitetura da paisagem!
Dicas para organizar o seu estudo em casa!
Conheça as vantagens de fazer uma segunda graduação
Curiosidades e mercado de trabalho: Arquitetura e Urbanismo
5 dicas para se destacar no mercado de trabalho
5 dicas para criar um currículo de sucesso!
Transmita suas ideias através do desenho!
6 dicas simples de como fazer um MAPA MENTAL e mandar bem nos estudos
10 passos para ter um perfil mais relevante no LinkedIn!
Eu sou do time Ciências Exatas, eu sou #UNIVIÇOSA
Guia de organização: dicas para deixar o seu ambiente de estudos ainda mais produtivo