O mês de dezembro, desde 2017, foi denominado “Dezembro Vermelho”, representando o mês de campanha nacional de prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Objetivando conscientizar, incentivar, prevenir e promover a sociedade informações e orientações que levem ao entendimento sobre a doença.
A AIDS é causada pela infecção de um vírus, o HIV, já as ISTs podem ser causadas por vírus, bactérias, ou outros microrganismos. Quando um indivíduo entra em contato com um destes vírus ou bactérias ou microrganismos transmissores de certa doença, o sistema imunológico, que realiza a defesa do corpo contra este agente infeccioso, não consegue combatê-lo, sendo a pessoa infectada.
Transmissão
• Ocorre principalmente por relações sexuais sem proteção, seja ela anal, vaginal (para o HIV) ou oral (para demais ISTs). O risco de transmissão do HIV pelo sexo oral sem proteção é baixo.
• Transfusão de sangue contaminado através de compartilhamento de seringas ou instrumentos que cortam ou furam não esterilizados.
• Mãe para o filho durante a gravidez ou amamentação, quando não tomam as medidas de prevenção, chamada de transmissão vertical.
É valido ressaltar também que, mesmo assintomático, o portador do HIV pode continuar transmitindo o vírus.
Testagem para o HIV
O teste é muito simples, rápido e gratuito! Não precisa de um encaminhamento médico, basta solicitar o exame na unidade de saúde mais próxima, onde é feito a coleta de uma amostra de sangue ou de saliva e fornecem o resultado em no máximo 30 minutos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma gratuita, supervisão de um profissional de saúde treinado e o resultado é dado apenas para a pessoa que realizou o teste.
Deve ser feito com regularidade e sempre que a pessoa estiver passando por alguma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha.
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Prevenção
O vírus HIV pode ser transmito de diversas maneiras, prevenção combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção (biomédica, comportamental e estrutural). Sendo assim, para cada uma dessas maneiras é preciso cuidados específicos para que não haja a transmissão.
● Prevenção no contato sexual, seja qual for o modelo, a camisinha deve ser usada do começo até o fim de qualquer relação sexual e nunca utilize o mesmo preservativo mais de uma vez. As camisinhas são distribuídas gratuitamente no SUS.
● Prevenção na utilização de materiais perfuro-cortantes, devido a possibilidade de se transmitir o vírus HIV durante o compartilhamento de objetos perfuro-cortantes, que entrem em contato direto com o sangue, é indicado o uso de objetos descartáveis. Portanto, exija e certifique-se que os materiais estão esterilizados.
● Prevenção no uso de drogas injetáveis, ter matérias de uso próprio (seringa, agulha, etc) e não os compartilhar com outros usuários; não reutilizar as agulhas e seringas; descartar os instrumentos em local seguro, dentro de uma caixa ou embalagem.
● Prevenção em transfusão de sangue, é imprescindível que você, ou seus familiares, se certifiquem, antes de se submeter a transfusão de sangue, de que o sangue e o material hemoderivado foram devidamente testados.
● Prevenção da transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação), é importante que toda mulher grávida faça o teste que identifica a presença do vírus HIV. A gestante soropositiva recebe ao longo da gravidez e no momento do parto medicamentos indicados pelo médico. Até as seis primeiras semanas de vida, o recém-nascido também deverá fazer uso das drogas. Transmissão do HIV de mãe para filho também pode acontecer durante a amamentação, será necessário substituir o leite materno por leite artificial ou humano processado em bancos de leite.
● Utilização da PrEP; A profilaxia pré-exposição ao hiv (prep) consiste no uso diário de antirretrovirais por pessoas não infectadas pelo HIV, com o intuito de reduzir o risco de infecção pelo vírus nas relações sexuais. O seu uso correto reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo hiv.
Tratamento
O tratamento para a infecção pelo vírus HIV é feito por meio de medicamentos antirretrovirais que impedem a multiplicação do vírus no organismo, ajudando a combater a doença e a fortalecer o sistema imunológico, apesar de não serem capazes de eliminar o vírus do organismo.
Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo SUS independente da carga viral que a pessoa possui, só sendo necessário apenas que a recolha do medicamento seja feita com a prescrição médica.
A volta ao médico deve ser realizada após primeira semana de tratamento para verificar as reações aos medicamentos, depois disso, ele deverá voltar ao médico 1 vez por mês. Quando a doença se estabilizar, o paciente deverá voltar ao médico de 6 em 6 meses, realizando exames semestralmente ou de ano em ano, dependendo do seu estado de saúde.
Lembrando que, um indivíduo infectado pelo vírus HIV e que esteja com seu tratamento em dia e com a carga viral do vírus indetectável, essa pessoa não transmite a doença, mesmo em caso de contato com o sangue ou demais incidentes.
Preceptora: Jackeline Lopes Carvalho
Alunos: Ana Paula Miranda; Fernanda Vieira; João Paulo; Luciene Barros; Maira Ribeiro; Mariana Fatima; Monalisa Machado.
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Referência Bibliográfica: Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. AIDS. Disponível em: <http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv>.
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