O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em todo o dia 05 de junho desde o ano de 1973, quando a data foi criada a partir de uma Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na cidade de Estocolmo, Suécia.
De lá para cá, muita coisa mudou. Evoluímos, crescemos e estamos vivenciando a era da tecnologia, mas, o meio ambiente e a sustentabilidade nunca tiveram tanta importância quanto agora.
Recentemente, em janeiro de 2022, o desmatamento na Amazônia bateu recorde histórico e cresceu mais de 400% (se comparado a janeiro de 2021), dado divulgado pelo Greenpeace Brasil. Para além do desmatamento, a poluição dos oceanos, o número de moradias irregulares e o aumento da produção global de lixo vêm batendo recordes ano após ano. Situação alarmante.
E como podemos fazer a nossa parte? Sendo sustentáveis!
E o que é ser sustentável? Segundo a Técnica de Programa da Assistência do SESC Fortaleza, Ana Kassia Silva de Oliveira, em entrevista ao G1, “ser sustentável é ter atitudes e fazer escolhas socialmente responsáveis. Não se trata mais simplesmente de ações como não jogar lixo na rua, mas mudar a forma como percebemos a sociedade, adaptando nossos hábitos de consumo para escolhas mais sustentáveis”, explica a especialista.
E é ai que entra o “tripé da sustentabilidade“, um conceito superimportante (criado pelo sociólogo britânico John Elkington), que engloba três pilares fundamentais para o nosso desenvolvimento, sendo: o social, o ambiental e o econômico.
Portanto, para sermos amplamente sustentáveis, precisamos considerar estes três pilares. Esse conceito também se estende até as empresas e organizações e deve ser seguido.
1° pilar: SOCIAL
O pilar social trata das questões de sustentabilidade social, em suma, como nós, ou, como uma empresa, impacta o meio que está inserida.
É preciso que tenhamos um compromisso com a nossa comunidade (ou, com os funcionários de uma organização), ajudando uns aos outros, oferecendo apoio, contribuindo para a cultura, lazer, além de se preocupar com questões de diversidade e inclusão, que envolvem o respeito e a boa convivência.
Alguns exemplos sociais que podem te inspirar: optar por produtos da agricultura familiar; realizar doações para instituições de caridade ou pessoas / famílias menos favorecidas; evitar produtos de marcas não sustentáveis ou que não respeitem o meio ambiente, além daquelas condenadas por trabalhos análogos à escravidão; não permitir ou ser conivente com casos de preconceito.
2° pilar: AMBIENTAL
Qual impacto você, sua empresa ou a empresa onde você trabalha causa no meio ambiente? É ai que entra a sustentabilidade ambiental.
Precisamos nos atentar ao descarte correto dos resíduos gerados por nós ou pelas empresas, além da preocupação quanto ao controle da emissão de poluentes. É preciso cobrar dos órgãos competentes do município onde vivemos ações efetivas de proteção ao meio ambiente.
Existe coleta seletiva na sua cidade? Através dela, podemos separar o nosso lixo, dando um destino correto a ele, o que contribui para a diminuição da poluição, além de aumentar a reciclagem. Também precisamos ficar atentos às questões do saneamento básico, pois, por meio dele, evitamos que os rios que cortam as cidades sejam poluídos.
Também precisamos ficar atentos ao desmatamento, que ano após ano, bate recordes. O desmatamento está ligado, também, às mudanças climáticas, que tanto impactam o nosso planeta.
Alguns exemplos ambientais que podem te inspirar: separe o seu lixo para a reciclagem; não jogue o lixo no chão; economize água; evite o uso de plásticos de uso único (ex: canudos); reutilize objetos; doe ao invés de jogar fora; reduza o uso de carro, opte por transporte coletivo ou bicicleta; uso de produtos que sejam vendidos em embalagens biodegradáveis.
3° pilar: ECONÔMICO.
Como você ou a empresa onde você trabalha cuida do patrimônio? Aqui temos a sustentabilidade econômica! É preciso que busquemos sempre a eficiência e a rentabilidade por meio de investimentos corretos, evitando o desperdício de dinheiro.
Também é preciso que tenhamos uma vida financeira transparente, sem comprometimentos que possam causar danos a saúde financeira, prejudicando o nosso bem-estar, o de uma empresa, ou, até mesmo, de um município e de toda a sua comunidade.
Alguns exemplos econômicos que podem te inspirar: uso consciente da energia elétrica; re-utilizar o papel; praticar a reciclagem; utilizar embalagens recicláveis ou biodegradáveis; trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou de LED; dentre outros.
Para finalizar, Ana Kassia ainda diz que, “aplicar a sustentabilidade em casa pode ser um verdadeiro desafio, mas, considerando as frequentes mudanças que vêm acontecendo no planeta, torna-se fundamental tomar iniciativas para melhorar o ecossistema até mesmo dentro de casa”, conclui a Técnica de Programa da Assistência do SESC Fortaleza ao G1.
Vamos pensar na sustentabilidade de uma maneira mais eficiente e completa? Faça a sua parte, comece aos poucos, qualquer atitude, por mais pequena que possa parecer, fará a diferença!
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