Entenda como os engenheiros químicos atuam no combate à COVID-19

ATUAÇÃO DOS ENGENHEIROS QUÍMICOS NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

A pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças nas linhas de produção de diversas indústrias. Para evitar a escassez de alguns produtos no mercado e garantir à sociedade maior facilidade de acesso a itens de proteção, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou um regulamento estabelecendo condições extraordinárias e temporárias para que empresas de medicamentos, saneantes e cosméticos fabriquem álcool em gel e sanitizantes sem a necessidade de uma autorização prévia. Como o engenheiro químico está diretamente relacionado aos processos produtivos e conhece todas as suas etapas, sua atuação tornou-se fundamental nestas empresas, que tiveram que se reorganizar rapidamente para garantir tanto o volume de produção quanto a qualidade do produto.

Durante a pandemia, a limpeza se tornou essencial no combate à COVID-19. Desta forma, o Engenheiro Químico está relacionado à fabricação de produtos realmente eficazes contra a contaminação, tais como, sabonetes líquidos ou em barra, álcool em gel e outros. Além de estudar processos para ampliar a produção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual para os profissionais que estão na linha de frente e para a população em geral.

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Outra atuação direta é no desenvolvimento do polímero carbômero, que confere a liga ao álcool em gel e que está em falta no mundo todo. Diversos engenheiros químicos ao redor do mundo trabalham na viabilização da produção deste polímero em grande escala, a fim de abastecer o mercado e evitar a escassez do álcool em gel.

Ademais, o profissional pode prestar serviço para pequenas empresas na busca para aumentar o tempo de prateleira de um produto e estabelecer boas práticas de manipulação. Enfim, a demanda de trabalho para o engenheiro químico nunca acaba, pois sua área de atuação é ampla e eficaz em vários setores.