Confira as sete dicas da profissional para que o período de distanciamento social seja encarado de maneira mais leve.
O distanciamento social que nos foi imposto pela pandemia da COVID-19 nos impôs uma nova e urgente obrigatoriedade: ficar em casa e transportar toda a nossa rotina para as quatro paredes do local em que habitamos.
Em tempos normais, em que ficar em casa é sinônimo de descanso e refúgio, a nossa casa representa grande conforto e desperta o sentimento de acolhimento em nós. Para que esses bons sentimentos não deixem de se assemelhar ao nosso lar, é preciso que cuidemos muito bem do corpo e da mente.
Certamente, as incertezas do futuro, a convivência prolongada com as pessoas que moram conosco e até mesmo o tempo extra que encontramos para longas reflexões, podem nos despertar tanto angústias como crises de ansiedade.
A psicóloga e ex-aluna da Univiçosa, Ana Carolina Andrade, faz o alerta para a necessidade de empatia e de consciência coletiva. Dessa forma, higienizar as mãos, manter distanciamento ao conversar, utilizar máscara e sair de casa somente quando houver necessidade, são maneiras de demonstrar a preocupação consigo e a consciência de coletividade que a sociedade vem desenvolvendo.
Confira as sete dicas da profissional para auxiliar na saúde mental:
1 – Dedique-se ao seu hobby – pintar, ler, ouvir música, assistir filmes. O importante é que sejam atividades que lhe causem conforto e tranquilidade;
2 – Busque e estreite os laços com as pessoas que precisou se afastar neste período – vale videochamadas, ligações, mensagens… Assim, é possível sentir mais conforto, tranquilidade e menos ansiedade; já que saberá melhor como anda o estado de saúde de seus entes e amigos queridos;
3 – Estabeleça uma rotina – busque ter um horário para acordar, para dormir, para se alimentar e para realizar suas atividades rotineiras, como trabalhar e estudar. Para isso, evite trabalhar de pijama ou na cama, e faça como se estivesse no escritório ou na faculdade. Fazendo isso, quando voltar à rotina normal, o processo de readaptação tende a ser menos dificultoso;
4 – Evite o bombardeio de informações sobre a COVID-19 – tirar um tempo do dia ou da semana para obter informações e se atualizar evita o consumo de informações em excesso e dá a oportunidade para que a sua mente se concentre em outras atividades;
5 – Não hesite em procurar ajuda – para as pessoas que estão se sentindo mais ansiosas ou que já têm um quadro de ansiedade, de depressão ou crise do pânico, caso percebam que estão sendo afetadas de maneira muito significativa, um profissional especialista em saúde mental, como psicólogos e psiquiátricas, podem ajudar, orientar e amparar.
6 – Mantenha o seu corpo e mente conectados – não se esqueça de considerar o exercício físico e a meditação para fazer parte da sua rotina;
7 – Se puder, fique o máximo que puder em casa.
A pandemia chegará ao fim em algum momento. Mas, enquanto isto não acontecer, precisamos cuidar uns dos outros.