Existem vários princípios éticos que são aplicáveis às sociedades e aqueles que servem para um grupo de pessoas
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Ética. Uma palavra que vem sendo muito utilizada nos últimos tempos pelos noticiários e pela população em geral; sendo motivados por diversos escândalos, principalmente os de cunho político. Mas, poucos sabem o que de fato essa palavra significa e a importância que ela tem para a nossa sociedade.
Um dos principais filósofos da atualidade, Mario Sérgio Cortella, define ética como aquilo que marca a fronteira da nossa convivência, isto é, “[…] é aquela perspectiva para olharmos os nossos princípios e os nossos valores para existirmos juntos […]”; é o conjunto de princípios e valores que orientam as condutas. A ética é, portanto, essencial para que possamos viver em sociedade. Se todos seguissem aquilo que é considerado correto socialmente, a convivência entre todos nós poderia seria muito mais tranquila e, provavelmente, não passaríamos por todos esses escândalos que vem ocorrendo.
Existem vários princípios éticos que são aplicáveis às sociedades e aqueles que servem para um grupo de pessoas, como a ética profissional, a qual se aplica às profissões. De acordo com Contreras (2002), a ética profissional implica em assumir responsabilidades sociais perante aqueles com quem trabalhamos e que dependem do nosso conhecimento e prática profissional. Em alguns casos, essas responsabilidades são apresentadas em um acordo denominado código de ética, como por exemplo, o código de ética dos profissionais de administração, elaborado pelo Conselho Federal de Administração. Dentre outras informações, ele traz os direitos, os deveres e as penas estabelecidas, casos esses deveres não sejam cumpridos pelos profissionais dessa área.
Além disso, ainda existem os códigos de ética criados pelas próprias empresas, como a Gerdau, Bauducco, Ligh e L’ oreal, dentre outras, que estabelecem compromissos éticos com seus acionistas, funcionários, fornecedores, governo, sociedade e, principalmente, com seus clientes. Dessa forma, além de algumas obrigações serem cobradas por leis e/ou por regras de determinada empresa, a sociedade vem ficando cada vez mais exigente em relação aos princípios e valores que são demonstrados, atribuindo uma maior credibilidade àquelas que se mostram socialmente responsáveis.
Por: Bárbara Calçado Lopes Martins – Administradora, Mestre em Administração. Professora dos cursos de Administração e Gestão de Empresas da Univiçosa.