A pesquisa de mercado é uma excelente ferramenta que proporciona a tomada de decisão com mais segurança. Tem como objetivo a coleta de informações junto ao público foco da pesquisa, com intenção de entender o que ocorre no mercado, orientando assim o planejamento e/ou a busca de soluções para um determinado problema. Ela sempre foi pouco utilizada, devido, principalmente, aos altos custos para a sua execução, tornando-se uma ferramenta de gestão mais acessível às grandes empresas.
De acordo com dados do Sebrae, um quarto das empresas abertas no Brasil fecha as portas antes de completar dois anos de existência. Metade quebra antes dos cinco anos de vida. Não são números nada animadores e mostram a importância de agir sem cometer erros. E só existe uma forma de se tomar decisões inteligentes: baseando-se em informação.
Nos dias atuais, devido ao grande avanço tecnológico e ao surgimento de startups, encontram-se disponíveis várias ferramentas de pesquisa de mercado. O Google Forms, por exemplo, é gratuito e fácil de utilizar, permitindo a criação de formulários para a coleta de informações e a geração de gráficos que facilitam as análises dos resultados. Dessa forma, não há mais motivos para não investir no levantamento de informações. Em mercados cada vez mais competitivos, é preciso trabalhar com informações seguras para viabilizar as decisões certas e promover o desenvolvimento do negócio.
Existem também os dados secundários, ou seja, aqueles que são disponibilizados por instituições que trabalham com pesquisas. Algumas referências como fontes seguras são o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Com o avanço da internet precisamos estar atentos com as informações que encontramos, pois, nem sempre são confiáveis. É importante selecionar as fontes de dados seguindo alguns critérios, por exemplo, quanto à sua credibilidade, data e contexto da pesquisa e público-alvo. Não tome decisões seguindo o “achismo”, pois, o seu projeto ou a sua empresa estará correndo grandes riscos: PENSE NISSO!
Por: Guilherme Castanheira Magalhães – Economista, Especialista em Desenvolvimento de Cooperativas, além de Professor de Empreendedorismo da Univiçosa.